Fórum de Aprendizagem discute a situação dos jovens aprendizes no Paraná

(Curitiba, 18/07/2018) Aconteceu nesta segunda-feira, 17 de julho, a reunião do Fórum de Aprendizagem no Paraná, no auditório do Ministério do Público do Trabalho no Paraná. A procuradora do trabalho Mariane Josviak abriu o encontro falando sobre o cenário da aprendizagem no Paraná e sobre a lei estadual que garante que 100 jovens sejam inseridos nos quadros do Governo do Estado como aprendizes.

Daiana Pigozzo, coordenadora do Projeto de Inserção de Pessoa com Deficiência e Reabilitados da Previdência Social no Mercado de Trabalho, falou sobre necessidade da inclusão gradual da pessoa com deficiência no mercado de trabalho e do cuidado que o profissional precisa ter durante esse período. “Ao avaliarmos um aprendiz PDC (pessoa com deficiência) é necessário haver um diferencial. O curso não vai ter um prazo máximo para uma pessoa com deficiência, justamente porque em algumas situações é necessária outra velocidade de aprendizado”, diz. Segundo Daiana, a avaliação tem que ser diferenciada e a forma de introduzi-la ao trabalho precisa ser mais cuidadosa.

Caravana da Participação – A reunião também contou com a participação de três integrantes do Comitê Nacional de Adolescentes e Jovens na Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Conapeti) que participam do projeto Caravana da Participação. A proposta de Lara Sardenberg, Felipe Caetano e Érick Oliveira é conversar com crianças e adolescentes sobre participação política e social, além de abordar formas de erradicar o trabalho infantil.

De acordo com Felipe, um dos idealizadores do projeto, a ideia é tentar empoderar adolescentes que, como ele, são vítimas do trabalho infantil. “Eu saí do trabalho infantil com 13 anos, pela voz de outro adolescente. Comecei a militar aos 14 anos”, diz. “Acreditamos que os adolescentes podem ser essa voz de transformação da erradicação do trabalho infantil, pois desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente a gente tem diversas formas de acabar com o trabalho infantil, mas os adolescentes não eram escutados”, afirma Felipe.

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