MPT/Paraná sedia discussão sobre liberdade sindical do seminário “O Centenário da OIT e o Futuro do Trabalho”
(Curitiba, 29/8/2019) O Ministério Público do Trabalho sediou, nesta terça-feira (27/08), um debate sobre a promoção da liberdade sindical. O debate faz parte da série de eventos do seminário "O Centenário da OIT e o Futuro do Trabalho", com o apoio do MPT e de diversas instituições públicas e entidades da sociedade civil.
Confira a íntegra do evento, que foi transmitido pelo perfil do MPT/Paraná no facebook: Seminário "O Centenário da OIT e o Futuro do Trabalho" – Debate sobre a liberdade sindical | MPT-PR/Facebook
Participaram da discussão representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), União Geral de Trabalhadores (UGT-Paraná), Força Sindical do Paraná, Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR) e Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Paraná (Sindimetal). Os representantes levantaram questões principalmente sobre medidas de promoção da liberdade sindical e posicionamentos a serem adotados pelas instituições frente às novas legislações trabalhistas do Brasil. As entidades sindicais também apresentaram propostas para estabelecer maior proximidade e união entre si — como construir uma plataforma comum para compartilhar projetos, documentos, pautas, entre outros.
O debate contou com uma apresentação de Martin Hahn, diretor do Escritório da OIT no Brasil. Hahn destacou a importância do fórum de promoção da liberdade sindical para discutir a supervisão e adequação de normas, aproximar sindicatos e para que a OIT consiga oferecer ajuda no aprimoramento dos serviços sindicais. "Estamos à disposição para realmente mudar e criar as melhores condições de trabalho possíveis", afirmou.
Martin explicou que, atualmente, as principais dificuldades enfrentadas pela instituição no país são as atividades informais e a desigualdade de gênero. De acordo com o diretor, é necessário dar voz aos trabalhadores informais, uma questão que alguns sindicatos brasileiros estão conseguindo resolver, como no caso das empregadas domésticas. Hahn também falou sobre a representação da OIT no Brasil. Presente no Brasil desde 1950, a organização possui grupos trabalhando para combater o trabalho escravo, a desigualdade de gênero no trabalho, erradicar o trabalho infantil, entre outras iniciativas.
Sobre a OIT
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi fundada em 1919, com o objetivo de promover a justiça social. A OIT é a única agência das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, onde representantes de governos, de organizações de empregadores e de trabalhadores de 187 países membros participam em situação de igualdade das diversas instâncias da Organização.
A missão da OIT é promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade. Para a organização, o trabalho decente é condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável.
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