Mediação do MPT entre entidades médicas estabelece providências em relação à paralisação da categoria

Curitiba - Na tarde desta terça-feira (23), o Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) realizou uma reunião de mediação entre várias entidades médicas para estabelecer algumas providências em relação à paralisação feita pela categoria. Estavam presentes a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Paraná (Fehospar), Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), Conselho Regional do Medicina (CRM) e Associação Médica do Paraná (AMP).

Segundo o Procurador-Chefe do MPT-PR, Ricardo Bruel da Silveira, que conduziu a mediação, o objetivo é garantir que, mesmo com a greve, o atendimento mínimo seja mantido, para que não haja prejuízo à população. O Procurador-Chefe ressaltou que todas as entidades médicas e unidades de saúde devem orientar quais procedimentos serão mantidos durante a paralisação, já que somente o atendimento eletivo será interrompido. 

Ficou acordado que as entidades deverão fazer uma Nota Pública explicando quais são os motivos da greve. A nota deverá ser veiculada na imprensa e em todos os hospitais e unidades de saúde, públicos ou privados, respeitando o tempo mínimo de 72 horas antes da paralisação. Também foi reiterado que 100% dos atendimentos de urgência e emergência em estabelecimentos que ofereçam esta atividade devem ser mantidos.

Nesta terça-feira, médicos de todo o Paraná paralisaram o atendimento eletivo. Segundo o calendário da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), outras duas paralisações já estão marcadas para a próxima semana, nos dias 30 e 31 de julho. A categoria protesta contra a Medida Provisória 621, que cria o Programa Mais Médicos, do governo federal. 

ASCOM - MPT-PR