(Curitiba, 26/11/2020) O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) instaurou um procedimento para desenvolver ações de promoção de um ambiente de trabalho livre de violência, racismo e discriminação no setor de vigilância patrimonial no estado. A decisão, tomada pela coordenadora regional da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade), procuradora do Trabalho Cristiane Sbalqueiro Lopes, foi motivada pelo assassinato de João Alberto Freitas, uma pessoa negra, cometido por um vigilante contratado por empresa especializada em segurança, em uma unidade da rede de supermercados Carrefour, em Porto Alegre. O caso gerou repercussão internacional, levando a um pedido da Organização das Nações Unidas (ONU) para que o Brasil reconheça o racismo praticado contra a população negra e adote medidas para superá-lo.