MPT em Pato Branco realiza capacitação de profissionais da educação da região Sudoeste para o projeto MPT na Escola

(Pato Branco, 30/4/2019) A Procuradoria do Trabalho no Município de Pato Branco realizou, nesta terça-feira (30/4) o curso de capacitação para o projeto MPT na Escola 2019. O evento, conduzido pela procuradora do Trabalho Luísa Carvalho Rodrigues, foi voltado aos representantes das Secretarias de Educação dos municípios da região Sudoeste do Paraná. Cerca de 150 profissionais, de 42 cidades, participaram do treinamento, realizado no anfiteatro da UTFPT- Campus Pato Branco.

O objetivo da capacitação é sensibilizar secretários municipais, pedagogos e coordenadores das escolas públicas da região Sudoeste quanto à importância da discussão sobre questões relativas à erradicação do trabalho infantil. Os participantes do treinamento serão multiplicadores do projeto em seus municípios.

Durante o ano, as escolas poderão trabalhar o tema com os alunos e inscrever trabalhos artísticos no Prêmio MPT na Escola – que marca o final do projeto. Para auxiliar os professores, o MPT distribui kits que contam com revistas em quadrinho, jogos de tabuleiro e outros materiais com temáticas relacionadas ao trabalho infantil.

MPT na Escola – O projeto começou no Ceará, em 2008, onde ainda é conhecido como Peteca, uma mistura de PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) com ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Em 2011, foi reconhecido pelo Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho como um dos projetos estratégicos da instituição, sendo batizado como MPT na Escola – o que deu projeção nacional à iniciativa.

Prêmio – O Prêmio MPT na Escola tem por objetivo fomentar a participação de crianças e adolescentes nas ações de mobilização, conscientização e prevenção do trabalho infantil e da proteção do adolescente trabalhador; reconhecer e divulgar os melhores trabalhos literários, artísticos e culturais produzidos pelos alunos, bem como a dedicação dos educadores envolvidos nas ações de prevenções à violação dos direitos de crianças e adolescentes. Ocorre em duas etapas: regional (que, neste ano, deve ser finalizada na primeira quinzena de outubro) e nacional (cujos resultados são divulgados em novembro).

Na edição de 2019 do prêmio, participarão os alunos do 4º e 5º anos, que poderão inscrever trabalhos em cinco categorias: conto, poesia, música, desenho e curta-metragem. Os trabalhos devem abordar o tema trabalho infantil, podendo destacar um ou mais de seus aspectos, como causas, consequências, políticas públicas e ações de prevenção. A produção e a apresentação dos trabalhos devem ser realizadas pelos alunos e a participação dos educadores deve se limitar às atividades de apoio, orientação e acompanhamento.