ACP assina adesão à campanha ‘Assédio Não’ para prevenir o assédio eleitoral

(Curitiba, 20/9/2024) A Associação Comercial do Paraná (ACP) é a nova apoiadora da campanha “Assédio Não”, voltada para prevenir casos de coação, intimidação, ameaça, humilhação ou constrangimento para influenciar ou manipular o voto ou a orientação política. A instituição junta-se à Universidade Federal do Paraná (UFPR), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio) como signatárias no esforço de orientar e evitar a ocorrência de assédio eleitoral, principalmente no ambiente de trabalho.

O presidente da ACP, Antonio Deggerone, fez a assinatura do termo de adesão na tarde desta sexta-feira (20) junto ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), desembargador Célio Horst Waldraff. Estiveram presentes, para prestigiar o ato, a vice-procuradora-chefe do Ministério Público Trabalho do Paraná (MPT-PR), Patricia Blanc Gaidex, o desembargador eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) José Rodrigo Sade; e o vice-presidente e coordenador do Conselho Político da ACP, Ricardo Cansian Neto.

A ACP aderiu à campanha Assédio Não de combate ao assédio eleiitoral
A ACP aderiu à campanha Assédio Não de combate ao assédio eleiitoral

“Nós estamos trabalhando pela conscientização para que as pessoas se tornem melhores cidadãs e para quer não haja nenhum constrangimento. O assédio eleitoral seja banido e possamos decidir com a consciência sobre as melhores escolhas para prefeitura e sobre os vereadores”, afirmou Antonio Deggerone. O presidente do TRT-PR, desembargador Célio Horst Waldraff, exaltou a importância da adesão da ACP à campanha. “É a entidade mais tradicional e mais antiga de representação empresarial do estado. O protagonismo da associação comercial vai ser fundamental para o sucesso dessa campanha”, afirmou.

“O combate ao assédio passa espalhar a informação para o Paraná todo. É preciso que chegue a todas as empresas que os empresários têm alguns limites e o maior deles é não assediar seus funcionários para que o voto seja livre, com a consciência do funcionário”, destacou o desembargador José Rodrigo Sade. ““O acordo e os encontros que estão sendo feitos (no interior) são apartidários e o que buscamos e a conscientização para que a gente garanta eleições democráticas e sem interferências”, sublinhou a procuradora Patrícia Blanc Gaidex.

Site para orientação - No último dia 13 estreou o site da campanha “Assédio Não”, que busca definir e orientar a prevenção do assédio eleitoral. A página pode ser acessada no endereço www.assedionao.org.br. Em um só local, estão concentradas informações sobre a temática, exemplos da prática, canais de denúncias e ações preventivas para as empresas evitarem internamente o problema.

O voto é individual e secreto. Utilizar ambientes de trabalho, religioso, comunitário ou organizacional para forçar alguém a escolher determinado candidato ou preferência política pode configurar um ilícito penal, trabalhista e cível.

Assédio, não! - A campanha ‘Assédio Não’ é uma realização conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Paraná (OAB-PR) e Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR).

Veja todas as notícias publicadas pelo MPT-PR sobre assédio eleitoral clicando aqui.

Com as informações e fotos do TRT-PR