Ministério Público do Trabalho em Maringá abre inscrições para estágio em Direito

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Maringá inicia nesta segunda-feira (7) as inscrições para o processo seletivo para estágio na área de Direito. A seleção destina-se ao preenchimento de uma vaga e formação de cadastro de reserva.

O programa de estágio do MPT-PR tem o objetivo de proporcionar a preparação do estagiário para a empregabilidade e para a vida cidadã, por meio do exercício de atividades correlatas à formação pretendida pelo estudante. A bolsa é de R$ 800 mais auxílio-transporte de R$ 7 por dia de estágio realizado.

Podem participar do processo estudantes que já tiverem completado pelo menos 40% da carga horária ou dos créditos do curso, regularmente matriculados nas instituições de ensino superior conveniadas com o MPT-PR. As universidades são: Centro Universitário de Maringá (Cesumar), Faculdade Alvorada de Tecnologia e Educação de Maringá, Faculdade Cidade Verde (FCV), Faculdade Maringá (CESPAR), Faculdade Metropolitana de Maringá (UNIFFAMA) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR).

As inscrições devem ser feitas entre os dias 7 e 11 de novembro, das 13h às 18h, na sede do MPT em Maringá, localizada na Av. Centenário, 116. Mais informações podem ser obtidas no edital publicado no site ww.prt9.mpt.gov.br, na página de Maringá, link “estágio”.

ASCOM - MPT

Liminar determina que empresa corrija irregularidades na jornada de funcionários

Na última quarta-feira (19), a Justiça do Trabalho concedeu antecipação de tutela ao Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), após ação movida contra a empresa Rox Serviços Radiológicos Ltda. A liminar determina que a empresa não mantenha seus empregados em jornada de trabalho superior a 24 horas semanais, prevista em lei para a profissão de técnico em radiologia.

Os trabalhadores da Rox estão expostos a efeitos de radiação quando operam os equipamentos de Raio-X, que potencializam riscos de desenvolver doenças graves, como câncer e até mesmo alterações no DNA. Segundo a procuradora Viviane Weffort, a empresa mantinha técnicos em serviço por mais de 50 horas semanais.

Por meio da liminar, a Rox deve ajustar a jornada para o período estabelecido na legislação trabalhista, sob pena de multa de R$ 3 mil por funcionário encontrado em situação irregular (inclusive os autônomos). O valor é reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Gisele Rosso / ASCOM MPT-PR

Ministério Público do Trabalho participa de Seminário de Prevenção de Acidentes de Trabalho no TST

O Ministério Público do Trabalho participa nesta quinta-feira do Seminário de Prevenção de Acidentes de Trabalho, no TST. O evento objetiva difundir o conhecimento sobre as causas, consequências e medidas preventivas para a segurança do trabalhador e contribuir para a implementação de uma política pública voltada à promoção da saúde e da segurança no ambiente de trabalho.

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que o Brasil ocupa o quarto lugar mundial em acidentes trabalhistas. De acordo com a pesquisa, a cada dia sete pessoas falecem e 36 ficam inválidas. As áreas com maior índice de acidente de trabalho são: agricultura, mineração e construção civil.

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen, afirmou que neste ano, 11 trabalhadores morreram em canteiros de obras. “Tende-se a agravar ainda mais devido aos eventos esportivos”, falou o Ministro.

Para o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, o evento marca a atuação efetiva do judiciário trabalhista. Sobre o problema, o procurador salientou que o MPT atua por meio das suas coordenadorias para combater as irregularidades trabalhistas. Como exemplo, Camargo citou a Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio-Ambiente do Trabalho (Codemat), que possui programas voltados para a melhoria das condições de trabalho e defesa dos interesses sociais e individuais dos trabalhadores. “Ambiente de trabalho tem que ser seguro e nossa atuação vai continuar no sentido de enfrentar esse tema tão caro para a nossa sociedade”, conclui o procurador-geral.

A Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho (Codemat) tem sido dirigente na construção civil. Com a criação do Programa Nacional de Acompanhamento de obras da construção civil pesada, a Codemat supervisiona as condições de trabalho em obras decorrentes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. Com a realização de visita às construções civis, o programa busca prevenir, reduzir e eliminar os acidentes, doenças e mortes nas obras que ocorrerão no país até 2016.

ASCOM MPT

Assédio moral é tema de seminário ministrado no MPT-PR

O Fórum de Proteção ao Meio Ambiente de Trabalho (FPMAT) promove, no dia 26 de outubro, a partir das 14 horas, o seminário "Assédio moral, medo e sofrimento no trabalho". Com o objetivo de debater o tema sob uma perspectiva jurídica e médica, o evento será ministrado pela médica psiquiatra Margarida Barreto e pelo juiz da Vara do Trabalho de Araucária, Luciano de Toledo Coelho.

A atividade acontece no auditório da sede do Ministério Público do Trabalho no Paraná, que tem como uma das atuações do garantir um meio de ambiente de trabalho saudável, isento de práticas que exponham os empregados a situações constrangedoras, humilhantes ou atentatórias à honra e a dignidade do trabalhador.

Para participar é necessário solicitar a inscrição pelo email prt9.cerimonial@mpt.gov.br.

Serviço

Data: 26 de outubro

Horário: 14h às 18h

Local: Audotório do MPT-PR (R. Vicente Machado, 84)

Gisele Rosso / ASCOM MPT-PR

Fórum Lixo e Cidadania promove ato contra instalação de usina de incineração em Maringá

O Fórum Intermunicipal Lixo e Cidadania - Maringá, Sarandi e Paiçandu realiza, amanhã (18), um ato público contra o projeto de incineração do lixo da prefeitura de Maringá. Durante o ato, serão apresentadas as razões da posição contrária ao projeto e a população será alertada sobre os problemas ocasionados pelos processos de incineração.

Além do impacto ambiental e risco à saúde pública, as usinas de incineração podem causar um problema social aos catadores de materiais recicláveis, privando esses trabalhadores de sua fonte de sustento. Segundo o procurador Fábio Aurélio Alcure, do Ministério Público do Trabalho de Maringá, o Fórum também é contra a proposta porque se trata de uma medida arriscada, sob diversos pontos de vista. “Não há ainda um sistema de incineração operante no Brasil e seguro. As emissões de gases são de difícil controle e as cinzas são perigosas, em função da sua toxicidade”, destaca.

O Fórum, coordenado pelo MPT, é formado por especialistas, ONGs, órgãos públicos, associações de catadores de materiais recicláveis e entidades preocupadas com o meio ambiente.

Para a reunião de amanhã foi confirmada a presença de um representante da prefeitura municipal de Maringá para falar sobre o projeto de incineração.

O ato será no Anfiteatro do Colégio Marista (Av. Tiradentes, 963), nesta terça-feira (18), às 19 horas.

Gisele Rosso / ASCOM MPT-PR